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Chrónicaçores

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Chrónicaçores: circum-navegação de Timor a Macau, Austrália, Brasil, Bragança até aos Açores (Volume um -  março 2009)

 CHRYS CHRYSTELLO

Na lenda havia um Rei Artur, Sir Galahad, os cavaleiros da Távola Redonda e a busca pelo Santo Graal. Aqui não há Dom Quixote, nem Sancho Pança nem moinhos de vento, contra os quais espadanar. Há apenas um cavaleiro da poesia e utopia, temeroso e aventureiro, sequioso de aprender outras línguas, hábitos e culturas. De Trás-os-Montes, sua mátria desconhecida, parte à conquista do “lulic” em Timor Português, dos hippies em Bali (Indonésia), sobrevive ao“Anno Horribilis”no Verão Quente (1975 em Portugal), atravessa as Portas do Cerco (na China de Macau), percorre a Austrália Ocidental, Vitória e Nova Gales do Sul, com passagem pelo Oriente do Meio e seus emirados, metade da Europa, da Ásia e parte do Pacífico Sul, antes de redescobrir o Brasil, Portugal e muitos outros países para, por fim, aterrar como umButeo buteo rothschildi na ilha de S. Miguel (Açores) donde parte também em conquista de Santa Maria, Faial, Pico e S. Jorge. Se na pátria (Austrália) descobriu uma tribo aborígene a falar um crioulo português com mais de 450 anos, descobriu na antiga Bragança a sua mátria e nos Açores descobriu o que a maior parte do mundo desconhecia.Esta viagem leva-nos num périplo pelo mundo em que o autor vai cronicando, como Marco Polo, as terras, as gentes e os costumes e tradições. Da análise política, social e pessoal parte à descoberta de culturas. Recuperando as suas origens, retorna ao seio duma Lusofonia sem raças, credos ou nacionalidades, até se radicar na “Atlântida” onde irá desvendar, divulgar e dilatar desveladamente uma fértil literatura açoriana catapultadora de autonomias e independências por cumprir.

AUTOR:

Chrys CHRYSTELLO não só acredita em multiculturalismo, como é um exemplo vivo do mesmo: Nasceu no seio duma família mesclada de Alemão, Galego-Português (942 AD) e Brasileiro do lado paterno e Português e marrano do materno. Publicou aos 23 anos o livro “Crónicas do Quotidiano Inútil, vol. 1 poesia ” Viveu em Timor (Setº 1973- Junho 1975) onde foi Editor-chefe do jornal local (A Voz de Timor) em Díli em 1974. Começou a interessar-se pela linguística ao ser confrontado com mais de 30 dialetos em Timor. Desde 1967 dedicou-se sempre ao jornalismo (rádio, televisão e imprensa escrita). Durante décadas escreveu sobre o drama de Timor Leste enquanto o mundo se recusava a ver essa saga. De 1976 a 1982 desempenhou funções executivas como Economista, Chefe da Divisão de Serviços Administrativos da Companhia de Eletricidade de Macau. Ali, foi Redator, Apresentador e Produtor de Programas para a ERM/ Rádio 7/Rádio Macau/TDM e RTP Macau. Depois, radicar-se-ia em Sydney (e, mais tarde, em Melbourne) como cidadão australiano. Durante os anos na Austrália esteve envolvido nas instâncias oficiais que definiram a política multicultural daquele país. Foi Jornalista no Ministério do Emprego, Educação e Formação Profissional e Ministério da Saúde, Habitação e Serviços Comunitários; tendo sido Tradutor e Intérprete no Ministério da Imigração e no Ministério de Saúde (estado de Nova Gales do Sul). Divulgou a descoberta na Austrália de vestígios da chegada dos Portugueses (1521-1525, mais de 250 anos antes do capitão Cook). Igualmente difundiu a existência de tribos aborígenes falando Crioulo Português (há quatro séculos). Membro Fundador do AUSIT (Australian Institute for Translators & Interpreters), Chrys lecionou em Sidney na Universidade UTS, Linguística e Estudos Multiculturais a candidatos a tradutores e intérpretes. Durante mais de vinte anos, foi responsável pelos exames dos candidatos a Tradutores e Interpretes na Austrália (NAATI National Authority for the Accreditation of Translators & Interpreters). Foi Assessor de Literatura Portuguesa do Australia Council, na UTS Universidade de Tecnologia de Sidney (1999-2005), Tem inúmeros trabalhos publicados em jornais e revistas académicas/ científicas, e apresentou temas de linguística e literatura em conferências (em países como a Austrália, Portugal, Espanha, Brasil, Canadá, etc.). Em 1999, publicou em livro a sua tese de MA, o Ensaio Político “Timor Leste: o dossiê secreto 1973-1975”, esgotado ao fim de três dias. Em 2000 publicou (e-book) a monografia "Crónicas Austrais 1976-1996". Em 2005 publicou o "Cancioneiro Transmontano 2005" e publicou (e-book DVD) outro volume dos seus contributos para a história "Timor-Leste vol. 2: 1983-1992, Historiografia de um Repórter" (> 2600 pp., edição de autor CD). Entre 2006 e 2010, traduziu, entre outras, as obras de autores açorianos para Inglês, nomeadamente de Daniel de Sá (Santa Maria ilha-mãe, O Pastor das Casas Mortas) e de Manuel Serpa (As Vinhas do Pico), Victor Rui Dores "Ilhas do Triângulo, coração dos Açores (numa viagem com Jacques Brel) "; "São Miguel: A Ilha esculpida" e a "Ilha Terceira" também de Daniel de Sá. Organiza desde 2001-2002, os Colóquios Anuais da Lusofonia (no Porto, Bragança. Lagoa (São Miguel, Açores), Brasil e Macau. É atualmente o Editor dos CADERNOS (DE ESTUDOS) AÇORIANOS, coordenados por Helena Chrystello e Rosário Girão. Proferiu uma Palestra organizado pela ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS em 29 de Março de 2010 juntamente com Malaca Casteleiro e Concha Rousia. O seu último livro, volume um duma trilogia, foi publicado em Março de 2009, "ChrónicAçores: uma Circum-navegação, De Timor a Macau, Austrália, Brasil, Bragança até aos Açores, " cronicando as suas viagens em volta do mundo. Em 2010 colocou-o online para livre utilização em http://www.scribd.com/doc/39955110  enquanto acabava o segundo volume a publicar em 2011. Mantém o interesse no ensino de tradução, multiculturalismo e Inglês. É, atualmente, Mentor dos finalistas de Literatura da ACL (Association for Computational Linguistics, Information Technology Research Institute) da University of Brighton no Reino Unido e Revisor (Translation Studies Department) da Helsinki University, além de Consultor do Programa REMA da Universidade dos Açores..

 

ChrónicAçores:GRATUITAMENTE http://www.scribd.com/chrystello/

 http://www.scribd.com/doc/39955110/CHRONICACORES-UMA-CIRCUM-NAVEGACAO-DE-TIMOR-A-MACAU-AUSTRALIA-BRASIL-BRAGANCA-ATE-AOS-ACORES-VOLUME-UM-DA-TRILOGIA

Chrónicaçores: circum-navegação de timor a macau, austrália, brasil, bragança até aos açores (volume dois abril 2011)

 

Almeida Garrett, num arremedo deProposição às Viagens na Minha Terra, protesta que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há de fazer crónica. Ora, Chrys Chrystello assume, neste livro, o papel do cronista que vai relatar observações e relatos, divagações e sentimentos sobre uma relação de proximidade com as ilhas (o tópos) que escolheu para viver. Digamos que se trata de uma vontade de conhecer para amar – e só se pode amar o que se conhece. As ilhas atlânticas – a Macaronésia, assim designada – surgem, deste modo, como uma realidade geográfica, histórica, simbólica para um homem que carrega ilhas que são continentes, História que abarca centúrias pejadas de heterodoxias, símbolos dispersos sem coesão nem coerência na vastidão cronológica e espacial. Porém, em vez de adotar um discurso meramente denotativo, o seu passadio de jornalista perscruta realidades e conjeturas para construir hipóteses de cidadania cultural, que só pode ser universalista e pancrónica. Donde, estas crónicas são aliciantes, de leitura facilitadora para um entendimento de um modo de ser português sem clausura no retângulo europeu nem nas massas de água que separam continentes: é o Mundo – físico e mágico – que neste livro navegamos, jubilosamente, descobrindo o que sabe-se-lá.

 

Vasco Pereira da Costa

 

imagens aqui https://www.youtube.com/watch?v=pOwrZ2nwxGQ&list=UUfH-fiSXyyKC9QkU3YnmHYQ 

 

XXXIV Colóquio